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domingo, 15 de agosto de 2010

Escola: O que Podemos Melhorar



Escola: O que Podemos Melhorar



Toda escola deve estar pautada nos mais atualizados conceitos sobre educação e em práticas educativas de vanguarda, que possibilitem aos alunos que a freqüentem estarem aptas a viver de modo pleno não só os avanços tecnológicos que atualmente estão presentes na maioria das escolas, mas também a participar ativa, sensível e criativamente da construção deste mundo novo com que hoje nos deparamos.
 A minha proposta para a melhoria da Escola do Bairro Cinza é sobretudo adotar metodologias que visam formar pessoas independentes, criativas, com iniciativa própria, curiosas e desejosas em saber, aptas à pesquisa, acreditando sempre que o conhecimento se solidifica através da interação entre as pessoas. Para tanto, diversos fatores irão influenciar diretamente na melhoria dessa escola, cito alguns itens importantes:
·          O espaço físico, iluminação, ventilação, água potável, rede elétrica, segurança e temperatura ambiente;
·          O número adequado de alunos por professor;
·         A escolha do gestor, que deve ter pré-disposição para o trabalho coletivo, ter iniciativa e firmeza de propósito para realização de ações e está sempre disposta a estimular e incentivar as ações positivas de seu estabelecimento, ser conhecedor da realidade da escola, pois o diretor precisa conhecer não apenas a escola internamente, mas a comunidade envolta da escola. Ele deve entender o contexto da sociedade em que a escola está inserida, conhecer o meio onde os alunos vivem, entender suas famílias e descobrir os problemas que cercam a escola.
·         O trabalho com projetos, pois sabemos que os projetos são uma das formas de organizar o trabalho didático, que pode integrar diferentes modos de organização curricular. Pode ser utilizado em momentos específicos do desenvolvimento curricular de modo a envolver mais de um professor e uma turma, articular o trabalho de várias áreas, ou realizar-se no interior de uma única área.
·          A implantação de recursos tecnológicos com articulação de mídias de acordo com as atividades a serem desenvolvidas, e com equipamentos tecnológicos tais como: computadores, com acesso a internet, televisão, vídeo, revistas, e outros.
Além disso, há um elemento central para a efetivação da mudança o professor. Deve ser capacitado e principalmente compromissado com a melhoria do ensino.  É impossível pensar em transformação na educação dessa escola sem incluí-lo. É por meio das interações que ocorrem nas salas de aulas que as mudanças realmente acontecem. Elas pressupõem novas formas de pensar sobre o que e como se ensina, sobre o que se aprende e o que as pessoas podem fazer com essas aprendizagens. Segundo a LDB o professor deve zelar pela aprendizagem dos alunos, ou seja, cabe ao professor a incumbência de ultrapassar a mera transmissão de conhecimentos e informações, pois isso significa promover um ensino que desenvolva as competências necessárias à inserção do aluno na sociedade; que possibilite o acesso a conhecimentos culturalmente construídos e produzam outros; que desenvolva habilidade e aptidões, que permitam ao aluno aprender a conviver, a ser crítico e a desenvolver opiniões próprias.
Conforme exposto, minha Proposta Pedagógica pretende, sobretudo, formar indivíduos mais criativos, independentes, com disposição para tomar iniciativas próprias e fazer pesquisa, mas que ao mesmo tempo acreditem que o conhecimento deve ser feito através da interação e da cooperação entre as pessoas e em uma sociedade mais fraterna e menos competitiva.

Roberto Pena: A Construção do Conhecimento e as Novas Tecnologias

Roberto Pena: A Construção do Conhecimento e as Novas Tecnologias

As Contribuições de Freud para a Educação

As Contribuições de Freud para a Educação

Freud, entre seus vários estudos sobre a psicanálise, desenvolveu o estudo da construção do conhecimento. Este estudo nos permite compreender o processo da aprendizagem no indivíduo. Freud diz que aprender é poder indagar e esta ação tem como consequência principal o ato de pensar.
Outro estudo de Freud passa pelo processo de construção de nossa identidade. Para Freud a construção da identidade passa pelo processo de desenvolvimento humano onde se constrói através do contexto cultural e das relações inter-pessoais.
Esses dois estudos de Freud estão bastante próximos da educação e ambos têm substancial importância dentro do processo da práxis educacional em sala de aula, ou seja, são ferramentas pedagógicas de suma importância na construção do processo ensino aprendizagem.
Para Freud o processo de aprendizagem da criança passa pelo processo da identificação. Para ele, a criança tende a imitar os adultos que servem como referencia para ela. Neste sentido, a pertinência da postura do professor em sala de aula e dos pais em casa. Para o professor essa ferramenta para construção do aprendizado em sala de aula deve ser utilizada de forma a passar valores (família) e a educação (escola).
A escola também desenvolve o papel dos pais. No caso da mãe(proteção) do pai(ordem e restrições), ou seja, a escola deve dar freios aos impulsos da criança, como o pai faria e ao mesmo tempo passar um lado afetivo e de proteção como faria a mãe.
A escola também pode trabalhar a dimensão social. Freud diz que o fator social está diretamente relacionado à formação da identidade da criança, pois o fator social tem conotação ético valorativo para a criança e que é responsável pelo comportamento superior do ser humano.
Percebe-se que os estudos desenvolvidos por Freud são pertinentes no processo de ensino e aprendizagem em sala de aula e bastante culturais, possibilitando ao professor ferramentas pedagógicas que possibilite elaborar, desenvolver e aplicar em sala de aula para formação da identidade da criança e na construção do conhecimento.